“Deus renova o mundo por meio de nós”
ou
O
Papel dos cristãos por uma sociedade de Justiça e de Paz
“Deus renova o mundo por meio de
nós”, é o sugestivo título de um
caderno da colecção Lumko, de que
reproduzo, abaixo, dois criteriosos cartazes catequéticos.
Na sessão inicial – Uma Igreja de Todos - procurámos, sobretudo,
acordar a consciência ministerial de todo o baptizado, já bastante latente em
muitas pessoas que asseguram já a sua colaboração às paróquias e comunidades. Mas,
iluminar e ajudar a tomar consciência de tal realidade, saber que isso
corresponde a uma identidade básica de cada baptizado/a, dá, por um lado, maior
consistência à Igreja local, paroquial ou diocesana e, por outro, e
consequentemente, no exercício da corresponsabilidade, assim entendida, abre
caminhos novos.
Era inevitável tratar este relevante tema: qual a Missão da
Igreja perante o Mundo, na linha da Gaudium et Spes, nestes dias tão
fluentemente referenciada, sob as mais diversas facetas e situações (incluindo
a dimensão política) pelo Papa Franscisco?
O caminho percorrido foi facilitado pela observação e
comentários de 2 cartazes:
Uma Igreja só do templo
Que tipo de Igreja é a nossa, a minha comunidade? Que Igreja sou eu?
Apenas a que reza no templo e anuncia ao vento e fora dos contextos?
Que Igreja somos quando caminhamos para o templo, rezamos e passamos ao lado dos bairros pobres, degradados, onde campeia a violência, a subnutrição, porventura a fome? E talvez o alcoolismo e até a preguiça?
Que Igreja somos quando caminhamos para o templo, rezamos e passamos ao lado dos bairros pobres, degradados, onde campeia a violência, a subnutrição, porventura a fome? E talvez o alcoolismo e até a preguiça?
Pode parecer mentira, mas ainda há muita gente, padres e leigos, que se
contenta com esta Igreja. Claramente em oposição à Gaudium et Spes do Vaticano
II.